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Anteontem, num final de mais um dia preenchido, peguei no livrinho pequenino que já estava ao lado da mesa de cabeceira a uns quantos dias. Começando-o e logo acabando-o passado pouco tempo, a verdade é que me deparei pela primeira vez com a escrita profunda de Fiódor Dostoiévski.
Senti uma enorme empatia pela forma como ele descreve a personagem central (o homem «ridículo» que queria acabar com a sua vida), os seus sentimentos perante o mundo e as pessoas. Mas o que mais me tocou foi a forma como é descrito o sonho que muda a forma de este homem ver as coisas, a utopia idealizada por ele no sonho interferiu com a sua vida na realidade...ou não será a realidade o sonho e o sonho a vida?
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