quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz 2010!!!
É verdade,já está quase no fim este ano 2009 que passou num instantinho,muitas coisas boas aconteceram felizmente (obrigado a todos os que estiveram envolvidos e a todos os que me apoiaram e continuam a apoiar nos meus projectos). O melhor ainda está para vir,a verdade é que o ano que se aproxima vai trazer muito trabalho já agendado(I hope so) mas que vai compensar...é esperar para ver ehehe.
Enfim aqui o dono aqui do estaminé gracioso deseja a todos um óptimo ano de 2010,e o inicio de uma bela década.
Saudações graciosas.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Brittany Murphy (1977-2009)
Viagem - Polónia
Finalmente arranjei tempo para partilhar no meu cantinho a minha aventura no leste da Europa, mas concretamente na Polónia (foi de 3 a 10 Novembro). Eu no início tinha pensado em descrever tudo e mais alguma coisa neste post, mas sinceramente há coisas que só a nós nos dizem algo, para não perderem uma certa essência prefiro relatar tudo talvez um dia mais tarde. De qualquer forma fica aqui um vídeo todo janota de parte das fotos que tirei lá que ajudaram a perceber o percurso que fiz lá. De referir também, como já tinha dito aqui a uns tempos atrás, que simplesmente adorei aquele país, comida então deliciosa. Pena o frio e a pouca luz, mas isso é compensado com muitas outras coisas, com as pessoas, com a beleza das cidades, com os variadissimos clubes de música que se pode encontrar,etc etc. Se voltarei lá? Penso que sim,felizmente recebi outra vez o convite para ir voltar, talvez o próximo verão. Desde já agradecer por tudo mesmo aos meus amigos polacos Stas e Marysia(os meus anfitriões),que sem ser por eles não teria ido lá e não teria ficado com uma visão realmente polaca das coisas que vi e presenciei. Djenkuie,Do zobaczenia wkrótce.
Ah mais uma coisa só para complementar, a base da viagem foi em Putkowa e Varsóvia no centro, fui a Cracóvia no sul, juntamente com Auschwitz, voltando a Varsóvia e indo para oeste a Wroclaw (perto da fronteira com a Alemanha),voltando novamente para Varsóvia partindo daí finalmente para Portugalski...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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Cinema Directo – Jean Rouch (Parte 1)
Cinema Directo – Jean Rouch
(Michel Marie)
Pequena Biografia:
Jean Rouch (Paris - 31 de Maio de 1917, Niger - 18 de Fevereiro de 2004), realizador e etnólogo francês, é um dos representantes e teóricos do cinema directo. Como cineasta e etnólogo, explora o documentário puro e a docuficção, criando um subgénero: a etnoficção.
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O conceito do «cinema directo» designa-se primeiro que tudo como uma nova técnica de gravar uma realidade pro-fílmica. Isto é, Cinema directo é uma designação que se confunde com cinema-verdade. Surge no final dos anos cinquenta e refere-se, na teoria e prática, a um género de documentário que se empenha em captar, sem fins didácticos ou de ilustração histórica (docudrama), a realidade tal e qual ela é, isto é, que procura reproduzir aquilo que na realidade acontece. É um cinema do real que, admitindo um certo grau de subjectividade enquanto forma de expressão, a procura ultrapassar pelo uso de técnicas que garantem a fiabilidade ao objecto ou evento reproduzidos pela câmara, instrumento tão rigoroso como, por exemplo, a fita métrica, usada para medir o tamanho de um determinado objecto. Assume-se, nas suas aplicações, como ferramenta científica ao serviço da verdade. Filmando o Homem, a máquina será um meio privilegiado ao serviço da antropologia, quer como instrumento de registo e de pesquisa quer como objecto de estudo naquilo que produz, na ficção ou no documentário.
1- A Nova Técnica
A designação refere-se em geral ao uso da câmara (incluindo, numa fase mais tardia à suas primeiras aplicações, o uso do som directo, sincronizado com a imagem) como um meio de registo estritamente mecânico e automático de uma realidade em curso, de modo a que ela possa ser vista como «a própria natureza, apreendida no facto». Sendo um meio mecânico de reprodução do visível, altamente aperfeiçoado, um «cine-olho» capaz de filtrar as interferências subjectivas, pode ser mais perfeito que o próprio olho humano e nessa condição ser usado para fazer descobertas. A máquina de filmar é vista como capaz de captar algo categoricamente diferente do olho que ela imita.
Em oposição ao cinema industrial, ficcional e espectacular, no caso do cinema directo a acção de filmar é nula devido ao estatuto anterior. Esta acção é porventura não pré-estruturada, ensaiada, etc. Mas é o acto de filmar a si mesmo que cria um evento fílmico. Directo é essencialmente usado num formato: 16mm.
Apareceu como um novo método de filmar datas primeiro que tudo, mesmo de antes de do uso massivo deste formato na televisão para certas categorias específicas de programas: Noticias de última hora, documentários, dramas, actividades juvenis, televisão educativa, busca da imagem e diversos programas.
(Michel Marie)
Pequena Biografia:
Jean Rouch (Paris - 31 de Maio de 1917, Niger - 18 de Fevereiro de 2004), realizador e etnólogo francês, é um dos representantes e teóricos do cinema directo. Como cineasta e etnólogo, explora o documentário puro e a docuficção, criando um subgénero: a etnoficção.
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O conceito do «cinema directo» designa-se primeiro que tudo como uma nova técnica de gravar uma realidade pro-fílmica. Isto é, Cinema directo é uma designação que se confunde com cinema-verdade. Surge no final dos anos cinquenta e refere-se, na teoria e prática, a um género de documentário que se empenha em captar, sem fins didácticos ou de ilustração histórica (docudrama), a realidade tal e qual ela é, isto é, que procura reproduzir aquilo que na realidade acontece. É um cinema do real que, admitindo um certo grau de subjectividade enquanto forma de expressão, a procura ultrapassar pelo uso de técnicas que garantem a fiabilidade ao objecto ou evento reproduzidos pela câmara, instrumento tão rigoroso como, por exemplo, a fita métrica, usada para medir o tamanho de um determinado objecto. Assume-se, nas suas aplicações, como ferramenta científica ao serviço da verdade. Filmando o Homem, a máquina será um meio privilegiado ao serviço da antropologia, quer como instrumento de registo e de pesquisa quer como objecto de estudo naquilo que produz, na ficção ou no documentário.
1- A Nova Técnica
A designação refere-se em geral ao uso da câmara (incluindo, numa fase mais tardia à suas primeiras aplicações, o uso do som directo, sincronizado com a imagem) como um meio de registo estritamente mecânico e automático de uma realidade em curso, de modo a que ela possa ser vista como «a própria natureza, apreendida no facto». Sendo um meio mecânico de reprodução do visível, altamente aperfeiçoado, um «cine-olho» capaz de filtrar as interferências subjectivas, pode ser mais perfeito que o próprio olho humano e nessa condição ser usado para fazer descobertas. A máquina de filmar é vista como capaz de captar algo categoricamente diferente do olho que ela imita.
Em oposição ao cinema industrial, ficcional e espectacular, no caso do cinema directo a acção de filmar é nula devido ao estatuto anterior. Esta acção é porventura não pré-estruturada, ensaiada, etc. Mas é o acto de filmar a si mesmo que cria um evento fílmico. Directo é essencialmente usado num formato: 16mm.
Apareceu como um novo método de filmar datas primeiro que tudo, mesmo de antes de do uso massivo deste formato na televisão para certas categorias específicas de programas: Noticias de última hora, documentários, dramas, actividades juvenis, televisão educativa, busca da imagem e diversos programas.
Cinema Directo - Jean Rouch (Parte 2)
2- História
A visão teleológica da história do filme deve apressar a busca de precursores para os criadores do filme que, entre os anos 1958-62, aplicaram os métodos técnicos de reportagem para os temas do «documentário». É verdade que as teorias do realizador soviético Dziga Vertov fizeram com que o Kino-Eye e a Rdio-earare ecoassem nas declarações e nas práticas dos realizadores de filmes.
Para nos guiarmos com o cinema-directo nos anos 1958-62, sem voltar a nomes como o Lumiére e Feuillade, Vertov, Flaherty, Vigo, Rouquier, etc, nós podemos situar historicamente o cinema-directo à volta de três principais áreas: a O.N.F (Canadian Film BoardOffice National du Filme), a American School e a French Ethongraphic Cinema de Jean Rouch.
The Canadian Film Board: Instituição fundada e estruturada em 1939 pelo documentarista escocês John Grierson, esta escola tinha inicialmente a função de orientar a sua estética para os filmes de guerra.
Depois em 1945, tornou-se a única organização a produzir várias centenas de documentários, filmes etnográficos e sociais feitos em 16mm. Estes contribuíram para a formação de um grande número de realizadores, técnicos, operadores de câmara, operadores de som, também criando secções de animação e pesquisa.
The American School: A nível de filmes produzidos, e de pessoal técnico, que saíram desta escola americana, foram às centenas e tiveram grande importância no panorama do cinema nacional americano.
French Director: Jean Rouch: Rouch é o primeiro investigador etnólogo da National Center for Scientific Research. Ele começou a usar a câmara de filmar nos inícios de 1947 como instrumento de gravação. Todas as suas curtas-metragens entre os anos 1947 e 1954 eram trabalhos/documentos com intuito de uso científico.
Direct is really a manifestation of a new modality of voice recording in film.
(Pequeno video sobre a opinião que o realizador Jean Rouch tinha sobre o futuro da Antropologia Visual):
A visão teleológica da história do filme deve apressar a busca de precursores para os criadores do filme que, entre os anos 1958-62, aplicaram os métodos técnicos de reportagem para os temas do «documentário». É verdade que as teorias do realizador soviético Dziga Vertov fizeram com que o Kino-Eye e a Rdio-earare ecoassem nas declarações e nas práticas dos realizadores de filmes.
Para nos guiarmos com o cinema-directo nos anos 1958-62, sem voltar a nomes como o Lumiére e Feuillade, Vertov, Flaherty, Vigo, Rouquier, etc, nós podemos situar historicamente o cinema-directo à volta de três principais áreas: a O.N.F (Canadian Film BoardOffice National du Filme), a American School e a French Ethongraphic Cinema de Jean Rouch.
The Canadian Film Board: Instituição fundada e estruturada em 1939 pelo documentarista escocês John Grierson, esta escola tinha inicialmente a função de orientar a sua estética para os filmes de guerra.
Depois em 1945, tornou-se a única organização a produzir várias centenas de documentários, filmes etnográficos e sociais feitos em 16mm. Estes contribuíram para a formação de um grande número de realizadores, técnicos, operadores de câmara, operadores de som, também criando secções de animação e pesquisa.
The American School: A nível de filmes produzidos, e de pessoal técnico, que saíram desta escola americana, foram às centenas e tiveram grande importância no panorama do cinema nacional americano.
French Director: Jean Rouch: Rouch é o primeiro investigador etnólogo da National Center for Scientific Research. Ele começou a usar a câmara de filmar nos inícios de 1947 como instrumento de gravação. Todas as suas curtas-metragens entre os anos 1947 e 1954 eram trabalhos/documentos com intuito de uso científico.
Direct is really a manifestation of a new modality of voice recording in film.
(Pequeno video sobre a opinião que o realizador Jean Rouch tinha sobre o futuro da Antropologia Visual):
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Gracious Dreams - 1º Aniversário Blog
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
As melhores Comédias Anos 80 (Parte 2)
Aqui fica a segunda e última parte da minha lista pessoal dos melhores filmes de comédia dos anos 80 segundo o meu gosto claro. Só queria destacar o filme Sozinho em Casa que já é de 1990, mas na minha opinião ainda está enquadrado neste tipo de comédias dos anos 80. Além do mais, este filme, foi o primeiro filme que vi num cinema (o velhinho já na altura, Cinema Santo António em Faro) por isso irá ser sempre um marco.
O Menino de Ouro (1986)
The Golden Child
Realização:
Michael Ritchie
Intérpretes:
Eddie Murphy, Charles Dance, Charlotte Lewis, Victor Wong
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Que Paródia de Natal (1989)
National Lampoon's Christmas Vacation
Realização:
Jeremiah S. Chechik
Intérpretes:
Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Juliette Lewis, Julia Louis-Dreyfus
-------------------------------------------------------------------------------------
Querida,Encolhi os Miúdos (1989)
Honey, I Shrunk the Kids
Realização:
Joe Johnston
Intérpretes
Rick Moranis, Matt Frewer, Marcia Strassman
-------------------------------------------------------------------------------------
Sozinho em Casa (1990)
Home Alone
Realização:
Chris Columbus
Intérpretes:
Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern, Kieran Culkin, Hope Davis
O Menino de Ouro (1986)
The Golden Child
Realização:
Michael Ritchie
Intérpretes:
Eddie Murphy, Charles Dance, Charlotte Lewis, Victor Wong
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Que Paródia de Natal (1989)
National Lampoon's Christmas Vacation
Realização:
Jeremiah S. Chechik
Intérpretes:
Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Juliette Lewis, Julia Louis-Dreyfus
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Querida,Encolhi os Miúdos (1989)
Honey, I Shrunk the Kids
Realização:
Joe Johnston
Intérpretes
Rick Moranis, Matt Frewer, Marcia Strassman
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Sozinho em Casa (1990)
Home Alone
Realização:
Chris Columbus
Intérpretes:
Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern, Kieran Culkin, Hope Davis
Proposta - Realidade Cinema Português
Queria destacar com este post, aquilo que muito gente pensa acerca das prioridades para a cultura em Portugal, neste caso no cinema português. Pela voz do cineasta Luís Filipe Rocha:
A nível global deve haver aquilo que não sei se alguma vez existiu entre nós: uma política de fomento cultural, à semelhança da que existe na Economia, no Turismo,etc.
Deve haver também aquilo que está completamente por fazer em Portugal: um diálogo activo e profícuo entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, capaz de criar públicos no futuro.
Quanto ao Cinema, há que dizer que o sector atravessa umas das maiores crises[...]
O que tem a ver com a falta de dinamismo do ICAM e a sua incapacidade em promover uma acção profissionalizante e responsabilizante, preferindo gerir uma rotina miserabilista, através de uma lei mal redigida e não regulamentada, de júris, de compadrios e amiguismos, criando biombos paralisantes, como este último sobre a produção, que é de tal modo burocrático que se torna paralisante. Se o ICAM estabelecesse regras claras, as fiscalizasse e obrigasse a que fossem compridas, poderíamos ter o sector profissionalizado e uma pequena indústria de cinema e não o que temos: um amadorismo e luxo.
In Jornal Letras, 13 Fev.2008
A nível global deve haver aquilo que não sei se alguma vez existiu entre nós: uma política de fomento cultural, à semelhança da que existe na Economia, no Turismo,etc.
Deve haver também aquilo que está completamente por fazer em Portugal: um diálogo activo e profícuo entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, capaz de criar públicos no futuro.
Quanto ao Cinema, há que dizer que o sector atravessa umas das maiores crises[...]
O que tem a ver com a falta de dinamismo do ICAM e a sua incapacidade em promover uma acção profissionalizante e responsabilizante, preferindo gerir uma rotina miserabilista, através de uma lei mal redigida e não regulamentada, de júris, de compadrios e amiguismos, criando biombos paralisantes, como este último sobre a produção, que é de tal modo burocrático que se torna paralisante. Se o ICAM estabelecesse regras claras, as fiscalizasse e obrigasse a que fossem compridas, poderíamos ter o sector profissionalizado e uma pequena indústria de cinema e não o que temos: um amadorismo e luxo.
In Jornal Letras, 13 Fev.2008
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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