2- História
A visão teleológica da história do filme deve apressar a busca de precursores para os criadores do filme que, entre os anos 1958-62, aplicaram os métodos técnicos de reportagem para os temas do «documentário». É verdade que as teorias do realizador soviético Dziga Vertov fizeram com que o Kino-Eye e a Rdio-earare ecoassem nas declarações e nas práticas dos realizadores de filmes.
Para nos guiarmos com o cinema-directo nos anos 1958-62, sem voltar a nomes como o Lumiére e Feuillade, Vertov, Flaherty, Vigo, Rouquier, etc, nós podemos situar historicamente o cinema-directo à volta de três principais áreas: a O.N.F (Canadian Film BoardOffice National du Filme), a American School e a French Ethongraphic Cinema de Jean Rouch.
The Canadian Film Board: Instituição fundada e estruturada em 1939 pelo documentarista escocês John Grierson, esta escola tinha inicialmente a função de orientar a sua estética para os filmes de guerra.
Depois em 1945, tornou-se a única organização a produzir várias centenas de documentários, filmes etnográficos e sociais feitos em 16mm. Estes contribuíram para a formação de um grande número de realizadores, técnicos, operadores de câmara, operadores de som, também criando secções de animação e pesquisa.
The American School: A nível de filmes produzidos, e de pessoal técnico, que saíram desta escola americana, foram às centenas e tiveram grande importância no panorama do cinema nacional americano.
French Director: Jean Rouch: Rouch é o primeiro investigador etnólogo da National Center for Scientific Research. Ele começou a usar a câmara de filmar nos inícios de 1947 como instrumento de gravação. Todas as suas curtas-metragens entre os anos 1947 e 1954 eram trabalhos/documentos com intuito de uso científico.
Direct is really a manifestation of a new modality of voice recording in film.
(Pequeno video sobre a opinião que o realizador Jean Rouch tinha sobre o futuro da Antropologia Visual):
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